Confira as dicas para fazer a técnica de congelamento de gordura localizada com segurança
A técnica da criolipólise realmente chegou para ficar e tornou-se uma grande aliada na redução daquela gordurinha localizada que não sai nem com reza brava.
Mas, apesar da técnica não exigir internação e ter bem menos riscos do que uma cirurgia plástica, ainda assim, ela pode apresentar chances de queimadura. Isso porque o aparelho tem um sistema que puxa a região com gordura a ser tratada, que passa por um processo de resfriamento a vácuo por cerca de 50 minutos. E, para a pele não sofrer danos, uma manta é colocada, evitando o contato direto.
Mesmo assim, recentemente, surgiram casos de pacientes que sofreram queimadura com a criolipólise. A pele da região tratada fica com uma mancha avermelhada intensa que pode não desaparecer por completo, causando uma mancha amarronzada depois de cicatrizado.
Para evitar cair numa cilada, confira as dicas da dermatologista Valéria Campos, de São Paulo (SP), na hora de optar pelo procedimento.
Busque equipamentos regulamentados
Desconfie de preços muito baratos. Existem no mercado equipamentos ilegais, ou seja, que não são regulamentados pela Anvisa. Eles podem não estar bem calibrados. Os dois aparelhos já estão regulamentados são o Galeno Sculptor e o Coolscupting®.
Procure um dermatologista
Fazer o tratamento com um dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia reduz as chances de acidentes. Esses profissionais recebem cursos sobre a técnica, usam os equipamentos regulamentados pela Anvisa e ainda alertam sobre a necessidade da prática de exercícios físicos e da drenagem linfática para obter melhores resultados.
Fique de olho na manta
As mantas usadas nas aplicações têm um custo, mas não é por esse motivo que elas devem ser reaproveitadas. “Faça questão de que o profissional abra a embalagem com uma manta nova na sua frente”, alerta Valéria.
Foto: Dollar Photo Club